A PURIFICAÇÃO DO MAR MORTO (8ºestudo)

                "Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, 
              o lugar santo das moradas do Altíssimo."
                                                   Salmos 46:4

  Quando Deus criou o mundo e o homem, viu que tudo era muito bom e bonito. A terra era um verdadeiro paraíso, estando em perfeito equilíbrio consigo mesma. Com a entrada do pecado veio a morte, e com ela, o desgaste da criação. O maior exemplo da consequência do pecado sobre a natureza é a região do mar Morte. Antes que existisse as cidades de Sodoma e Gomorra, havia uma bela planície, comparada ao jardim do Éden, pela glória e beleza de sua paisagem.
 Entretanto, o povo daquelas cidades pecou contra o céu, ao se envolver com a mais hedionda forma de prostituição. O resultado desta rebelião contra os propósito divinos foi uma chuva inundante de fogo e enxofre, que  submergiu por completo aquelas cidades. Sodoma e Gomorra não exitem mais e a planície em que foram construídas, tornou-se  um espetáculo de desolação. Hoje o que vê é apenas um deserto, cortado pelo mar Morto, também é chamado na Bíblia de mar Salgado  A quantidade de sal neste lugar é tão grande, que nele não se consegue desenvolver nenhuma forma de vida.
  Este cenário só será mudado na implantação do reino de Deus. Quando Jesus descer sobre o monte das Oliveiras, em Jerusalém, libertará um rio de águas vivas purificadoras. Estas águas correrão imediatamente para o mar Morto e lhe sararão. A vida voltará a sr como antes nesta região e os pescadores estenderão as suas redes junto ao mar, em virtude de muita quantidade de peixes. Tudo aquilo que o pecado produziu, agora é vencido pelo poder regenerador da presença do Senhor Jesus entre os homens.


Salmos  39  

1 Disse eu: Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a minha boca com uma mordaça, enquanto o ímpio estiver diante de mim.
2 Com silêncio fiquei qual um mundo; calava-me mesmo acerca do bem; mas a minha dor se agravou.
3 Escandesceu-se dentro de mim o meu coração; enquanto eu meditava acendeu-se o fogo; então com a minha língua, dizendo;
4 Faze-me conhecer, ó Senhor, o meu fim, e qual a medida dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou.
5 Eis que mediste os meus dias a palmos; o tempo da minha vida é como que nada diante de ti. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade.
6 Na verdade, todo homem anda qual uma sombra; na verdade, em vão se inquieta, amontoa riquezas, e não sabe quem as levará.
7 Agora, pois, Senhor, que espero eu? a minha esperança está em ti.
8 Livra-me de todas as minhas transgressões; não me faças o opróbrio do insensato.
9 Emudecido estou, não abro a minha boca; pois tu és que agiste,
10 Tira de sobre mim o teu flagelo; estou desfalecido pelo golpe da tua mão.
11 Quando com repreensões castigas o homem por causa da iniquidade, destróis, como traça, o que ele tem de precioso; na verdade todo homem é vaidade.
12 Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou para contigo como um estranho, um peregrino como todos os meus pais.
13 Desvia de mim o teu olhar, para que eu tome alento, antes que me vá e não exista mais.